Quais os sintomas que podem ocorrer com a Tripulação do Submarino Desaparecido

Ataques de pânico e hipotermia podem ocorrer.Falta de Oxigênio é muito provável. Estão entre os perigos no fundo do mar.

Imagem mostra submarino que está desaparecido durante uma descida Foto – OceanGate Expeditions / AFP

Desde domingo o submarino Titan, está desaparecido e sem comunicação. A tripulação pode estar sentindo no corpo várias consequências da profundidade.

Infelizmente,  tremores, hipotermia, pânico, e taquicardia estão entre os sintomas mais comuns, segundo alguns especialista em medicina preventiva.

Paul-Henri Nargeolet, uma das cinco pessoas a bordo do submersível desaparecido, é um “líder extraordinário” em situações de crise, disse um amigo mergulhador à CNN.

Joe MacInnis, médico e mergulhador renomado que fez duas viagens aos destroços do Titanic, afirmou o seguinte sobre Nargeolet:

“Ele esteve em todos os tipos de situações problemáticas e as resolveu. Ele é o cara que você quer ao seu lado nesse tipo de situação.”

Joe MacInnis

MacInnis esteve envolvido em um mergulho em 1991 para filmar os destroços do Titanic para um filme IMAX. Ele declarou à CNN que os cinco passageiros retidos estarão “mantendo seus bens – seus bens emocionais, seus bens físicos”.

 

O que é Hipotermia e seus sintomas.

 

A hipotermia é uma condição médica caracterizada pela diminuição perigosa da temperatura corporal central abaixo dos níveis normais, geralmente abaixo de 35 graus Celsius (95 graus Fahrenheit). Essa redução na temperatura corporal ocorre quando o corpo perde calor mais rapidamente do que pode produzir, resultando em uma incapacidade de regular a temperatura interna.

Existem três estágios de hipotermia, com base na gravidade dos sintomas:

Hipotermia leve: ocorre quando a temperatura corporal está entre 32-35 graus Celsius (90-95 graus Fahrenheit). Os sintomas incluem arrepios, tremores, fala arrastada, dificuldade de coordenação, confusão leve e alterações de humor.
Hipotermia moderada: ocorre quando a temperatura corporal cai para 28-32 graus Celsius (82-90 graus Fahrenheit). Os sintomas tornam-se mais pronunciados e incluem tremores intensos, pele pálida e fria, diminuição da frequência cardíaca e respiratória, fala arrastada e coordenação muscular prejudicada.
Hipotermia grave: ocorre quando a temperatura corporal cai abaixo de 28 graus Celsius (82 graus Fahrenheit). Nesse estágio, os sintomas são graves e potencialmente fatais. A pessoa pode experimentar confusão severa, sonolência extrema, falta de resposta, batimentos cardíacos irregulares, dificuldade respiratória, rigidez muscular, perda de consciência e, eventualmente, parada cardíaca.
Portanto hipotermia pode ocorrer devido a exposição prolongada a baixas temperaturas, imersão em água fria, roupas inadequadas para as condições climáticas, falta de abrigo, consumo de álcool ou drogas que afetam a capacidade do corpo de regular a temperatura, certas condições médicas subjacentes ou trauma.

A hipotermia é uma emergência médica que requer atenção imediata. O tratamento geralmente envolve o aquecimento gradual do corpo da pessoa, utilizando cobertores térmicos, roupas quentes, fluidos intravenosos aquecidos e, em casos graves, técnicas de aquecimento invasivas, como banhos quentes ou uso de dispositivos de aquecimento interno. É essencial procurar cuidados médicos o mais rápido possível ao suspeitar de hipotermia.

Ataque de Pânico

 

Um ataque de pânico é uma experiência súbita e intensa de medo ou desconforto extremo que pode durar alguns minutos. Durante um ataque de pânico, uma pessoa pode experimentar uma série de sintomas físicos e emocionais intensos, como palpitações cardíacas, dificuldade respiratória, tremores, sudorese, sensação de sufocamento, tontura, náusea, sensação de desapego da realidade, medo de perder o controle ou enlouquecer.

Os ataques de pânico geralmente ocorrem de forma inesperada, sem um motivo óbvio, mas também podem ser desencadeados por situações ou objetos específicos, como espaços fechados, multidões ou medos específicos. Esses episódios podem ser assustadores e podem levar a pessoa a desenvolver uma preocupação constante em relação a ter novos ataques de pânico, levando a um transtorno de pânico.

Embora as causas exatas dos ataques de pânico não sejam totalmente compreendidas, eles estão frequentemente associados a fatores como predisposição genética, desequilíbrios químicos no cérebro e estresse intenso ou traumas emocionais. Ademais, o diagnóstico de ataques de pânico baseia-se nos sintomas relatados pela pessoa e em uma avaliação médica adequada para descartar outras condições médicas.

 

 

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